O que não pode fora da internet - o que a lei não permite - não deve poder também dentro dela. Isso é óbvio. O caminho é responsabilizar as plataformas digitais pelo que elas publicam - e ganham muito dinheiro com isso.
Quem assistiu o Canal Livre desta semana viu, claramente, que, do jeito que está, não pode ficar. O festival permanente de fake news tem que ser combatido de forma eficiente. E sempre, sempre, fugindo da censura, que deve ser repudiada em qualquer circunstância - garantindo, como "prioridade um" a liberdade de expressão.
A discussão avança no Congresso, um projeto vai tomando forma, com a proposta de criação de "uma entidade autônoma", encarregada de pressionar, acompanhar e, se necessário punir as plataformas, que andam folgadas demais.
Toda a sociedade deve acompanhar essa trajetória. Entrar no combate às fake news - uma ameaça constante.