A reunião desta quarta-feira dos líderes, convidados pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, para ouvir o ministro Haddad apresentar o arcabouço fiscal, é um passo importante para ir chegando ao fim da novela. Mas ainda tem discussão, claro.
O arcabouço prevê superávit em 2025. Saúde e Educação estão lá, incluídos. Vamos ver. A reunião, depois, com os senadores, deve completar a agenda, antes do envio da matéria para o Congresso.
A dúvida maior dos últimos dias era em torno da definição final do próprio presidente sobre o equilíbrio entre o espaço para investimento e o rigor fiscal. Lula deu sua aprovação nesta quarta-feira.
A expectativa cresce, enquanto vai chegando o momento de vencer essa etapa fundamental para destravar a economia e trazer mais confiança para o investidor.
Com o regime fiscal aprovado e o presidente falando menos e agindo mais, inclusive nas relações com o Congresso, as perspectivas devem melhorar. É o que se espera.