Mais um adiamento. Agora, a âncora fiscal, o chamado arcabouço fiscal, só vai, na próxima semana, para o Congresso. O ministro Haddad, que viajou com o presidente para a China, volta no domingo. Ainda estão ajustando o texto.
A aprovação, por maioria simples, é considerada certa. É um passo essencial para destravar a economia, prevendo-se o controle de gastos, administração da dívida pública. Disciplina fiscal. Vamos ver.
Outro passo será a reforma tributária. Aí precisa de maioria qualificada - 308 votos na Câmara - que ainda não está assegurada. Aliás, há uma efervescência nova por lá, na área do União Brasil, de onde sai uma filiada que é ministra, a do Turismo e isso afeta e preocupa o governo.
No Senado é mais fácil o apoio. O governo, na ausência de Lula, continua trabalhando duro no Congresso para garantir essas maiorias. No Planalto, fala-se num potencial a ser trabalhado de 400 votos na Câmara. Será??? Digamos uns 350, por aí.