Ministro pede embargo do gás e petróleo russo: “Tem sangue dos ucranianos”

Parte da Europa depende do petróleo e gás produzido na Rússia

Da redação com BandNews TV

Em comunicado oficial, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, criticou nações que ainda comercializam com a Rússia e as acusou de negociarem o “sangue dos ucranianos”. O ucraniano ainda reforçou pedidos de sanções contra o sistema financeiro, o que inclui o Banco Central, e o petróleo e gás russo. 

Segundo Kuleba, “alguns poucos países europeus” aplicam medidas contra a Rússia com a “mão esquerda”, mas fazem comércio com os “agressores” com a “mão direita”. O ministro cobrou respostas mais duras do mundo contra Moscou e destacou que os ucranianos sacrificam as vidas deles.

“Parem de fazer comércio com o sangue dos ucranianos. Isso não é uma metáfora. É a realidade do que está acontecendo. A história vai julgar vocês. Os nomes de vocês vão para os livros da história como pessoas que estão comercializando seres humanos e que não impuseram sanções a um agressor na Europa”, pontuou Kuleba.

Em outro trecho do discurso, Kuleba disse que o mundo precisa se unir contra a Rússia, tal como aconteceu em conflitos no século XX, sem citar o regime nazista de Adolf Hitler. A Ucrânia pediu o embargo total do gás e petróleo russo, mesmo combustível que abastece parte da Europa.

“Nós pedimos um embargo completo ao petróleo e gás russo. Esse petróleo tem sangue ucraniano. Quem compra esse petróleo precisa se envergonhar”, disparou Kuleba.

Ucranianos e russos devem conversar na fronteira

O ministro também comentou o encontro de representantes ucranianos e russos na fronteira com a Belarus, após comunicado divulgado neste domingo, 27. A confirmação ocorreu depois que Alexander Lukashenko, líder bielorrusso, falou com Zelensky por telefone nesta manhã.

Lukashenko assumiu a responsabilidade de garantir que todos os aviões, helicópteros e mísseis estacionados no território bielorrusso permaneçam no solo durante a viagem, as conversas e o retorno da delegação ucraniana. 

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