Ministro do Turismo diz que União Brasil apoiará reeleição de Lula

Apesar de pré-candidatura do governador Ronaldo Caiado, que é do mesmo partido, tendência seria de apoiar atual presidente da República

Por Estadão Conteúdo

Ministro do Turismo diz que União Brasil apoiará reeleição de Lula
Ministro do Turismo, Celso Sabino
Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil Economia

O ministro do Turismo, Celso Sabino, defendeu que a "ampla maioria" do partido dele, o União Brasil, defende a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026 e voltou a falar da hipótese de a sigla ter a vice na chapa do presidente. 

Em entrevista ao Roda Viva, o ministro minimizou os votos contrários de parte da bancada contra o governo no Congresso e o lançamento de Ronaldo Caiado como pré-candidato à Presidência.

“O União Brasil vai estar com o presidente Lula. Essa é a vontade da ampla maioria do nosso partido. Nosso partido é um partido que defende muito a democracia”, disse. 

“Por isso, nós respeitamos, e eu particularmente como membro do União Brasil, respeito a posição do governador Caiado que tem esse sentimento em seu coração e vai defender nas prévias, durante o momento oportuno, a decisão da executiva do partido que ele deva ser o candidato”, pontuou.

"Mas a gente tem uma ampla maioria formada por deputados na Câmara, por senadores, por lideranças em todo o país, e eu tenho certeza de que em 2026 o nosso partido vai ter uma maioria ainda maior na defesa da reeleição do presidente Lula", disse.

Segundo Sabino, a ausência do presidente do União Brasil no lançamento da pré-candidatura de Caiado mostra que o ato "foi um gesto e uma manifestação o governador de Goiás e não um movimento do partido União Brasil".

"Para o nosso grupo (no União Brasil), além de fazer parte (da campanha de Lula em 2026, a ideia) é que possa participar da chapa, inclusive com o vice do presidente Lula com o mandato que vai se iniciar (se for eleito) em janeiro de 2027", reforçou.

Na entrevista, ele também firmou que não teme o assédio por seu cargo e que nunca esteve "inseguro", apesar de outras siglas cobiçarem a pasta. Ele também disse que se fosse deputado votaria contra o projeto da anistia aos condenados do dia 8 de Janeiro, embora representantes do partido tenham participado de ato a favor da medida na Avenida Paulista no último domingo, ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro.

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