Ministério da Saúde diz que novo lote de vacinas deve ser usado para primeira dose

Novo lote de vacinas deve ser usado para primeira dose

Da Redação, com Jornal da Band

Em reunião com prefeitos, o ministro da Saúde mudou a orientação de aplicação das vacinas. Ele recomendou que o novo lote seja usado inteiro para a primeira dose. As informações são do Jornal da Band.

Os prefeitos querem mais agilidade na compra de vacinas. O ministro Eduardo Pazuello garantiu a entrega de quase 5 milhões de doses na semana que vem. Vão ser 2,7 milhões de doses da CoronaVac e 2 milhões da vacina de Oxford/Astrazeneca.

O ministro da Saúde disse ainda que a estratégia de aplicação mudou. A recomendação agora é usar todo o novo lote para a primeira dose.

A orientação do fabricante é aplicar a segunda dose entre 14 e 28 dias. Já a segunda dose da AstraZeneca pode ser aplicada com intervalo de até 90 dias. A expectativa é de entrega de 18 milhões de doses em março.

Os prefeitos pediram ao ministro que inclua os professores nos grupos prioritários. Pazuello disse que vai se esforçar para atender o pedido. E caso seja confirmado, esses profissionais vão ser vacinados já no próximo mês.

E tem mais vacina à vista. O imunizante da Pfizer teve a análise das informações concluída pela Anvisa. Já a da Johnson, que faz parte do consórcio da OMS, deve ser aprovada em breve.

Governadores decidiram não esperar mais pelo governo federal e vão tentar comprar os imunizantes por conta própria para tentar vacinar mais de 25% da população brasileira até abril. 

Butantan divulga novo calendário de vacinas e critica Ministério da Saúde

Em São Paulo, o governo vai esperar posições oficiais do Ministério da Saúde e da Anvisa para liberar as vacinas da segunda dose para a primeira aplicação.

Com as doses guardadas para a segunda aplicação, seria possível acelerar a vacinação de idosos em São Paulo. Mas a mudança depende de um comunicado oficial das entidades.

Depois de ser responsabilizado pelo atraso na entrega das vacinas, o Butantan voltou a apontar falta de planejamento por parte do Ministério da Saúde.

“Existe um descompromisso. Porque em julho estavam ofertadas as vacinas, 60 milhões ainda em 2020, que não tivemos. 100 milhões a partir de janeiro, que agora, apenas agora, foi concretizado o contrato”, rebateu Dimas Covas, diretor do Instituto.

Nesta sexta-feira (19), o Butantan divulgou um novo calendário de entrega de vacinas. Até o começo de março, serão cerca de 3,5 milhões de doses. Quase 14 milhões ficam prontas em março e cerca de 19 milhões em abril. Outras 54 milhões de doses adicionais serão disponibilizadas entre maio e agosto, mas o cronograma depende da chegada de insumos da China.

O Ministério da Saúde já solicitou a compra de mais 30 milhões de doses da CoronaVac ainda este ano. A solicitação está em análise pelo Butantan. 

Tópicos relacionados

Mais notícias

Carregar mais