Ministério da Saúde de Gaza diz que mais de 6 mil palestinos foram mortos

Em Israel, os mortos são 1.300 e os feridos, 3.300

Por Moises Rabinovici

Faixa de Gaza
REUTERS/Mohammed Al-Masri

O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, informa que pelo menos 6.546 palestinos foram mortos. O Hamas e a Jihad Islâmica Palestina mantém como reféns mais de 222 soldados e civis, inclusive estrangeiros. Em Israel, os mortos são 1.300 e os feridos, 3.300.

O Hamas está disparando o seu estoque de mísseis de longo alcance, atingindo, inclusive, o extremo sul israelense, a cidade de Eilath, no Mar Vermelho. A aviação de Israel continua bombardeando Gaza e mantém suspense sobre invadi-la com tanques e infantaria, adiada em nome das negociações para a libertação de reféns.

O chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, encontrou-se com o chefe da Jihad Islâmica Palestina, Ziad Nahleh, e com o vice-chefe do escritório político do Hamas, Saleh al-Arouri, no Líbano. As forças americanas na região estão se preparando contra um ataque do Irã, por procuração de algumas de suas milícias.

O presidente turco Recep Tayyip Erdogan disse que o Hamas não é uma organização terrorista, mas um "grupo de libertação que trava uma batalha para proteger sua terra". Para ele, os ataques aéreos de Israel são uma "doença mental".

Mais 20 caminhões de ajuda humanitária entraram em Gaza nas últimas horas.

Com uma foto aérea de 12 tanques de petróleo em Gaza, Israel diz que o Hamas poderia distribuí-los a hospitais que estão fechando por falta de combustível em seus geradores.

O premiê Netanyahu disse hoje que todos terão que explicar o fracasso colossal dos serviços de segurança, pegos de surpresa com a invasão do Hamas em Israel. Acrescentou: “Eu também”. 

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