O Ministério da Justiça e Segurança Pública identificou ao menos oito militares suspeitos de participarem dos atos golpistas em 8 de janeiro. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (20), dia em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne com representantes das Forças Armadas para tentar tranquilizar relação com o segmento.
Os militares investigados, segundo o ministério, estavam lotados no Gabinete de Segurança Institucional (GSI), órgão responsável pela segurança do presidente ainda no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
No ano passado, eles também teriam ido ao acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília. O próprio ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), chegou a chamar esses locais de “incubadoras de terroristas”.
O relatório da Justiça e Segurança Pública que aponta a participação dos oito militares em atos golpistas foi iniciado ainda na transição do governo. A investigação ainda está em andamento. A pasta aponta devida responsabilização dos envolvidos, caso haja a comprovação da participação em práticas antidemocráticas.