O Ministério da Economia será dividido em três pastas no novo governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com o ex-ministro Aloizio Mercadante, coordenador dos grupos técnicos da transição, serão recriados os ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG); da Fazenda; e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
"Nós tínhamos Ministério da Fazenda; Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços; e Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Essas estruturas vão voltar a existir. O Brasil era muito mais eficiente e tinha políticas muito mais competentes com essa distribuição do que pegar e jogar tudo na economia", disse Mercadante.
“Toda demanda intragoverno está no ministério do planejamento e orçamento, é fundamental inclusive para aliviar o Ministério da Fazenda para cuidar da política fazendária, macroeconômica. Segundo, a indústria e o comércio exterior geram emprego, investimento”, completou.
Segundo o ex-ministro, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) estarão no novo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
Em 2019, o presidente Jair Bolsonaro fez uma reestruturação da administração pública em que foi criado o Ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes. A pasta unificava os ministérios da Fazenda, Planejamento, Indústria, Comércio Exterior e Serviços, além da maior parte do Trabalho, será composta de sete secretarias especiais: Fazenda; Receita do Brasil; Previdência e Trabalho; Comércio Exterior e Assuntos Internacionais; Desestatização e Desinvestimento; Produtividade, Emprego e Competitividade e Desburocratização, Gestão e Governo Digital.