Minas Gerais não vai exigir receita médica para vacinação de crianças

Secretaria de Estado de Saúde diz que decisão foi tomada após análise dos documentos técnicos da Anvisa

Da Redação, com Rádio BandNews FM BH

Enfermeira mostra frasco da vacina contra Covid-19 Rovena Rosa/Agência Brasil
Enfermeira mostra frasco da vacina contra Covid-19
Rovena Rosa/Agência Brasil

Minas Gerais não vai exigir receita médica para vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a covid-19. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, a decisão foi tomada após análise dos documentos técnicos da Anvisa.

A pasta reforçou que toda campanha de imunização, até o momento, é feita sem necessidade de receita médica e segue sendo opcional. Nos casos de menores de idade, a única exigência é o acompanhamento dos pais ou responsáveis.

Conass desaprova prescrição médica para vacinação de crianças

O Conselho Nacional de Secretarias de Saúde defende que não é necessário a prescrição médica para que crianças de 5 a 11 anos possam ser imunizadas contra a Covid-19. O Conass se reuniu nesta sexta-feira (24) pela manhã com o intuito de responder a declaração do Ministério da Saúde.

O documento intitulado de “Carta de Natal do Conass às crianças do Brasil” declara que “é esse recado que queremos dar no dia de hoje, véspera de Natal: quando iniciarmos a vacinação de nossas crianças, avisem aos papais e às mamães: não será necessário nenhum documento de médico recomendando que tomem a vacina. A ciência vencerá. A fraternidade vencerá. A medicina vencerá e vocês estarão protegidos”.

STF cobra explicações do governo federal sobre vacinação

O governo federal tem até o fim desta semana para explicar a realização de uma consulta pública sobre a vacinação de crianças contra o coronavírus. A decisão é do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, que atendeu um pedido do partido Rede.

O documento defende que a vacina seja oferecida a todas as crianças, independentemente de prescrição médica, como defende o governo.

O presidente Jair Bolsonaro também tem até segunda-feira (27) para prestar explicações sobre uma suposta intimidação a servidores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A ordem é do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, que analisou um requerimento do senador Randolfe Rodrigues.

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