O miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, considerado um dos mais perigosos do Rio de Janeiro, deixou o estado neste sábado (16) e foi transferido para um presídio federal de segurança máxima, como determinou a Justiça em fevereiro.
O criminoso, que estava preso e isolado desde o fim do ano passado, deixou o presídio de segurança máxima conhecido como Bangu 1, no Rio de Janeiro, e seguiu até o Aeroporto Santos Dumont sob forte esquema de segurança.
A operação envolveu 16 policiais penais e cinco viaturas, além de cinco policiais penais federais que o escoltaram até Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
Além do miliciano Zinho, a juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, determinou que um dos comparsas dele, Marcelo de Luna Silva, conhecido como Boquinha, também seja levado a uma unidade de regime disciplinar diferenciado.
Apontado como o chefe da principal milícia da Zona Oeste carioca, Zinho é considerado extremamente violento. Ele estava foragido desde 2018 e se entregou à Polícia Federal em dezembro de 2023.
Denunciado pelo Ministério Público, Zinho responde pelos crimes de organização de milícia particular, extorsão a moradores e comerciantes, corrupção de policiais, receptação de produtos ilícitos, porte e posse ilegal de arma de fogo e explosivos.