O presidente da Argentina, Javier Milei, enviou ao Congresso um projeto de reforma geral do Estado. São 600 artigos declarando emergência pública e econômica até 2025.
Milei ainda propôs mudanças nas eleições. Um desses artigos tenta impedir que os próprios parlamentares ou a Justiça alterem um pacote de decretos que ele anunciou na semana passada. Esse outro plano prevê mais de 300 mudanças na economia, incluindo leis para facilitar a privatização de empresas. Para driblar resistências de deputados e senadores, entre os quais não tem maioria, Milei cogita, inclusive, convocar um plebiscito para aprovar as medidas.
Ontem, novos protestos foram registrados no país - o terceiro movimento desde a posse do novo presidente. Sindicatos e movimentos sociais lotaram as ruas de Buenos Aires contra o chamado "decretaço".