Michelle Bolsonaro sobre quebra de sigilo bancário: ‘Quem não deve, não teme’

Quebra de sigilo da ex-primeira-dama e de Bolsonaro foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes. ‘Estou em paz’, declarou Michelle

Da Redação

Michelle Bolsonaro sobre quebra de sigilo bancário: ‘Quem não deve, não teme’
Michelle Bolsonaro sobre quebra de sigilo bancário: ‘Quem não deve, não teme’
Carolina Antunes/PR

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro comentou nesta sexta-feira (18) sobre a quebra de sigilo fiscal e bancário autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Para ela, “quem não deve, não teme”. 

“Para quê quebrar meu sigilo bancário e fiscal? Bastava me pedir! Quem não deve, não deve”, declarou a ex-primeira-dama em publicação nas redes sociais. 

Para ela, “fica cada vez mais claro que essa perseguição política, cheia de malabarismo e inflamada pela mídia, tem como objetivo manchar o nome da minha família e tentar me fazer desistir. Não conseguirão”. Ela finalizou a publicação dizendo que “está em paz”. 

Quebra de sigilo 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, autorizou na noite desta quinta-feira (17) a quebra de sigilo fiscal e bancário do ex-presidente Jair Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle. 

A medida foi solicitada pela Polícia Federal na última sexta-feira (11), quando o órgão deflagrou a operação Lucas 12:2, que investiga a suposta organização criminosa para desviar e vender presentes recebidos pelo ex-presidente do país de autoridades estrangeiras. 

Segundo a Polícia Federal, os desvios começaram em 2022 e seguiram até o início deste ano. Entre os envolvidos estão o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, o pai dele, general Lourena Cid, e o advogado Frederick. 

Pelas regras do Tribunal de Contas da União (TCU), os presentes de autoridades estrangeiras deviam ser incorporadas ao Gabinete Adjunto de Documentação Histórica, setor da presidência responsável pela guarda dos presentes, ou seja, não poderiam ficar no acervo pessoal de Jair Bolsonaro e nem deixar de ser catalogados.

Tópicos relacionados

Mais notícias

Carregar mais