O Metrô de São Paulo demitiu cinco operadores de trem da empresa por faltas graves durante a paralisação surpresa que ocorreu no último dia 12. Em nota enviada à Band nesta terça-feira (24), a companhia afirma que a paralisação prejudicou os serviços em 49 estações e que avalia outros casos e não descarta novas punições.
Além dos demitidos, um foi suspenso por 29 dias e outros três, que contam com estabilidade sindical, foram suspensos sem remuneração para serem submetidos a inquérito no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que irá apurar a ocorrência de falta grave e decidir pela demissão.
A decisão do Metrô, segundo a nota da companhia, foi baseada em provas de imagens, áudios e relatórios que indicam a conduta irregular dos profissionais. “A direção da Companhia avaliou que a paralisação atendeu apenas a interesses privados e descumpriu a legislação por ter sido implementada sem aviso prévio e sem qualquer autorização neste sentido pela assembleia da categoria dos metroviários”, diz a nota.
Os nove demitidos alegaram que protestaram contra advertências recebidas a outros três empregados da Linha 2-Verde. “É importante destacar que tais advertências não implicavam em demissão ou redução de salários”, pontua a nota.