O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou neste sábado (28) que a morte de Hassan Nasrallah, líder do grupo libanês Hezbollah, é uma “medida de justiça para muitas vítimas”, incluindo militares americanos, israelenses e civis libaneses.
“Os Estados Unidos apoiam totalmente o direito de Israel de se defender contra o Hezbollah, o Hamas, os Houthis e quaisquer outros grupos terroristas apoiados pelo Irã”, escreveu Joe Biden em comunicado divulgado pela Casa Branca.
“Ontem mesmo, ordenei ao meu Secretário de Defesa que melhorasse ainda mais a postura de defesa das forças militares dos EUA na região do Oriente Médio para deter a agressão e reduzir o risco de uma guerra regional mais ampla”, acrescentou.
O presidente dos Estados Unidos declarou o objetivo do país é de “desescalar os conflitos em andamento em Gaza e no Líbano por meios diplomáticos”.
“Em Gaza, temos buscado um acordo apoiado pelo Conselho de Segurança da ONU para um cessar-fogo e a libertação de reféns. No Líbano, temos negociado um acordo que retornaria as pessoas em segurança para suas casas em Israel e no sul do Líbano”, pontuou Biden.
“É hora de esses acordos serem fechados, de as ameaças a Israel serem removidas e de a região mais ampla do Oriente Médio ganhar maior estabilidade”, finalizou o presidente dos Estados Unidos.
Morte de Hassan Nasrallah
O exército israelense informou neste sábado (28) que o chefe do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, está morto. Segundo o porta-voz Avichay Adraee, o extremista morreu após bombardeio nos subúrbios ao sul de Beirute, no Líbano, na sexta-feira (27).
"Hassan Nasrallah está morto", declarou o porta-voz do exército, tenente-coronel Nadav Shoshani, nas redes sociais, o que foi reiterado por outros membros da corporação.
Segundo as Forças Armadas israelenses, o Hezbollah tinha um plano de se infiltrar em comunidades israelenses, matar e raptar cidadãos, a exemplo do ataque feito pelo grupo extremista palestino Hamas em 7 de outubro do ano passado.