‘Medida de justiça’, diz Biden sobre morte de líder do Hezbollah

Hassan Nasrallah, chefe do grupo Hezbollah, foi morto após um ataque israelense no sul de Beirute, capital libanesa

da redação

‘Medida de justiça’, diz Biden sobre morte de líder do Hezbollah
Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, durante evento em Nova York
REUTERS/Elizabeth Frantz

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou neste sábado (28) que a morte de Hassan Nasrallah, líder do grupo libanês Hezbollah, é uma “medida de justiça para muitas vítimas”, incluindo militares americanos, israelenses e civis libaneses. 

“Os Estados Unidos apoiam totalmente o direito de Israel de se defender contra o Hezbollah, o Hamas, os Houthis e quaisquer outros grupos terroristas apoiados pelo Irã”, escreveu Joe Biden em comunicado divulgado pela Casa Branca. 

“Ontem mesmo, ordenei ao meu Secretário de Defesa que melhorasse ainda mais a postura de defesa das forças militares dos EUA na região do Oriente Médio para deter a agressão e reduzir o risco de uma guerra regional mais ampla”, acrescentou. 

O presidente dos Estados Unidos declarou o objetivo do país é de “desescalar os conflitos em andamento em Gaza e no Líbano por meios diplomáticos”. 

“Em Gaza, temos buscado um acordo apoiado pelo Conselho de Segurança da ONU para um cessar-fogo e a libertação de reféns. No Líbano, temos negociado um acordo que retornaria as pessoas em segurança para suas casas em Israel e no sul do Líbano”, pontuou Biden. 

“É hora de esses acordos serem fechados, de as ameaças a Israel serem removidas e de a região mais ampla do Oriente Médio ganhar maior estabilidade”, finalizou o presidente dos Estados Unidos. 

Morte de Hassan Nasrallah

O exército israelense informou neste sábado (28) que o chefe do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, está morto. Segundo o porta-voz Avichay Adraee, o extremista morreu após bombardeio nos subúrbios ao sul de Beirute, no Líbano, na sexta-feira (27). 

"Hassan Nasrallah está morto", declarou o porta-voz do exército, tenente-coronel Nadav Shoshani, nas redes sociais, o que foi reiterado por outros membros da corporação.

Segundo as Forças Armadas israelenses, o Hezbollah tinha um plano de se infiltrar em comunidades israelenses, matar e raptar cidadãos, a exemplo do ataque feito pelo grupo extremista palestino Hamas em 7 de outubro do ano passado.
 

Tópicos relacionados

Mais notícias

Carregar mais