Médicos intensivistas do HCor já realizaram cerca de 2 mil atendimentos por videoconferência em pacientes com Covid-19 internados em instituições públicas do Brasil. As informações são do repórter Guilherme Oliveira, da Rádio Bandeirantes.
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A “Tele UTI”, do hospital de São Paulo, é financiada com recursos do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde. Os profissionais ficam de plantão os sete dias da semana para auxiliar no tratamento das pessoas infectadas.
“Toda e qualquer demanda criada que necessite de consultoria nós temos os especialistas à disposição, principalmente para acompanhamento horizontal. Para o seguimento diário do paciente é feito uma visita com a equipe dos hospitais do SUS com o médico intensivista do Tele HCor”, explica André Franz, coordenador do projeto.
Além disso, são enviados semanalmente ao Ministério da Saúde registros sobre os pacientes, os tratamentos realizados e as condições de ventilação mecânica. Por enquanto, participam da ação 203 hospitais públicos e 56 Unidades de Pronto Atendimento, as chamadas UPAs.
O trabalho está sendo tão efetivo que o HCor decidiu dar continuidade à “Tele UTI”, mesmo após a pandemia. O motivo, segundo o coordenador André Franz, é que muitas instituições públicas não conseguem manter diariamente um médico intensivista.
“Essa é uma das ferramentas que a Tele UTI consegue levar esse diarista, que hoje sabemos que tem impacto nos resultados, assim como levar protocolos já bem estabelecidos. Tele UTI não tem restrição a nenhum tipo de paciente a prestar serviço”, disse Franz.
O trabalho da “Tele UTI” conta 12 profissionais do HCor, número que pode aumentar conforme a demanda.