Médicos cogitaram parar tratamento de Papa Francisco e deixá-lo morrer; entenda

Chefe da equipe médica afirmou que enfrentou dilema entre suspender auxílio ou tentar todas as terapias possíveis, mesmo com riscos altos

Da redação

Médicos cogitaram parar tratamento de Papa Francisco e deixá-lo morrer; entenda
Papa Francisco em sacada do Hospital Gemelli
Reprodução/Vatican News

Resumo

  • Os médicos do Papa Francisco consideraram terminar o tratamento para permitir que o pontífice morresse em paz, mas a decisão final de continuar com o tratamento intensivo foi do próprio Papa;
  • Apesar da gravidade, Francisco estava consciente e exigiu transparência sobre o estado de saúde, escolhendo enfrentar todos os riscos do tratamento.
  • Papa Francisco recebeu alta no domingo (23), após passar quase 40 dias internado no Hospital Gemelli, em Roma.

Este resumo foi gerado por inteligência artificial e cuidadosamente revisado por jornalistas antes de ser publicado.

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Dois dias após a alta de Papa Francisco do hospital, o chefe da equipe médica que o cuidou por mais de um mês no Hospital Gemelli afirmou que ele e os colegas cogitaram encerrar o tratamento para o pontífice morrer em paz. Em entrevista para o Corriere della Sera, Sergio Alfieri disse que a crise respiratória de 28 de fevereiro fez os médicos enfrentarem o dilema. 

"Havia um risco real de que ele não sobrevivesse", disse. Ele disse que tiveram que escolher entre parar e deixar o Papa morrer, ou se seguiam em frente. "E assim forçaríamos com todos os medicamentos e terapias possíveis, correndo o maior risco de danificar seus outros órgãos", pontuou. 

E quem deu a palavra final para continuar com o tratamento foi o próprio Papa. "O Santo Padre sempre decide. Ele delegou todo tipo de decisão sobre saúde a Massimiliano Strappetti, seu assistente pessoal de saúde que conhece perfeitamente os desejos do Papa, que disse para não desistirmos", pontuou. 

Na noite do dia 28 de fevereiro, o Papa Francisco teve uma crise respiratória e agravamento repentino do quadro. A crise causou um episódio de vômito com inalação, o que piorou a situação do pontífice. E, segundo o chefe da equipe médica, Francisco sabia que poderia morrer. 

"Mesmo quando sua condição piorou, ele estava totalmente consciente. Ele sabia, assim como nós, que talvez não sobrevivesse. E desde o primeiro dia ele nos pediu para lhe contar a verdade e queria que disséssemos a verdade sobre suas condições", afirmou. 

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