O oncologista Tulio Pfifer, responsável pelo tratamento do prefeito de São Paulo, afirma que Covas estava consciente durante a manhã e que a intubação foi feita para "proteger a via aérea" do prefeito durante a intervenção feita para estancar o sangramento.
O prefeito deveria ser internado a princípio apenas nesta segunda-feira para a realização de exames, mas disse aos médicos que se sentia cansado e por esse motivo a internação foi antecipada para domingo.
Foi detectado, então, que ele estava com uma anemia. Uma endoscopia realizada identificou um sangramento causado por uma úlcera gástrica.
O médico disse que a equipe de atendimento pretende tirar Bruno Covas da intubação e acordá-lo o mais breve possível.
Pfifer explica que após a recuperação, o prefeito deve voltar à rotina de tratamento prevista contra o câncer, que inclui quimioterapia e imunoterapia. O médico disse que Covas seguia se alimentando até o domingo e que, apesar de ter perdido peso, não há previsão para suspender o tratamento.
Novos exames realizados nesta segunda-feira descartaram a possibilidade de sangramento em outras partes do corpo de Covas.