A abertura de escolas na fase vermelha não é consenso no governo de João Doria.
O secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, defende o fechamento das escolas e a declaração não foi bem recebida dentro do governo. Já o secretário da Educação, Rossieli Soares, reclamou internamente das declarações de Gorinchteyn já que não houve nenhuma conversa entre os secretários para debater a situação. As informações são do jornalista Marco Antônio Sabino, na Rádio Bandeirantes, em sua coluna “Insights”.
Doria precisou intervir para evitar um bate-boca público entre os secretários.
A polêmica cresce no governo: os médicos do centro de contingência querem endurecer as regras de flexibilização. Em contrapartida, outros integrantes querem flexibilizar para que a economia possa ser retomada.
Na manhã desta quarta-feira (3) houve uma reunião do sindicato dos professores com o secretário municipal da Educação, Fernando Padula, e não houve acordo. Escolas municipais continuam funcionando com 35% da capacidade – a prefeitura de SP sempre estará alinhada a Doria.
Com isso, professores da rede municipal continuam em greve. De acordo com a pasta, a adesão é baixa já que, em média, a falta de professores está em 8% - o normal é de 5%.
À BandNews TV, Rossieli Soares defendeu o funcionamento das escolas em SP: “Abertas a quem mais precisa”. Veja entrevista abaixo: