Maquinista que bateu trem em plataforma em SP é demitido

A Via Mobilidade afirmou que vai intensificar o treinamento de maquinistas e acelerar o plano emergencial de melhorias nas linhas 8 e 9 do transporte sobre trilhos

Por Ana Paula Rodrigues

A Via Mobilidade afirmou que vai intensificar o treinamento de maquinistas e acelerar o plano emergencial de melhorias nas linhas 8 e 9 do transporte sobre trilhos. A resposta foi apresentada após reunião ocorrida nesta quarta-feira (16) com representantes da Secretaria de Transportes Metropolitanos.

O governo de São Paulo marcou o encontro para discutir as dezenas de falhas ocorridas nas linhas desde o começo da concessão, no final de janeiro. A Rádio Bandeirantes apurou que, desde o começo da concessão, houve pelo menos uma falha a cada 2 dias.

A Linha 9 teve a circulação de trens paralisada duas vezes, o que deixou milhares de passageiros sem opção, dependendo apenas do sistema PAESE.

Vídeo: câmera de segurança flagra acidente com trem em SP

O sindicato que reúne os trabalhadores das linhas afirma que as condições de trabalho pioraram com a concessão: a jornada de trabalho foi ampliada de 8 para 12 horas diárias e o tempo de treinamento encurtado pela metade.

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Trem bate em plataforma na estação Júlio Prestes em SP
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Trem bate em plataforma na estação Júlio Prestes em SPOuvinte/Rádio Bandeirantes
Trem bate em plataforma na estação Júlio Prestes em SPOuvinte/Rádio Bandeirantes
Trem bate em plataforma na estação Júlio Prestes em SPOuvinte/Rádio Bandeirantes

As mudanças no esquema de trabalho foram confirmadas à reportagem pela Via Mobilidade. Após a reunião de ontem, a concessionária divulgou que vai intensificar o treinamento dos maquinistas e melhorar a sinalização das vias, com indicadores de velocidade e proximidade das estações.

Além disso, medidas emergenciais serão aceleradas, como a avaliação de rede aérea e outros diagnósticos técnicos, levantamento para reduzir o risco de furto de cabos. 

O governo de São Paulo notificou a Via Mobilidade sobre o descumprimento de procedimentos operacionais e da interrupção da prestação do serviço e deu prazo de 15 dias para apresentação de defesa, sob o risco de aplicação de multa de R$ 4,3 milhões. 

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