MAPA: Veja quais cidades da Ucrânia já foram atacadas pela Rússia

Saiba onde foram realizados os principais ataques das tropas russas no território ucraniano após o início da ofensiva de Putin

Da redação

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Rússia x Ucrânia: Veja imagens da guerra
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Conjunto de prédios danificados em Mariupol, em 3 de abrilPavel Klimov/Reuters
Membros do Serviço de Emergência coletam munição russa na cidade de Bucha State Emergency Service in Kyiv Oblast via Reuters
Resgatistas retiram corpo de um civil após ataque russo a Irpin, em 1º de abrilGleb Garanich/Reuters
A Rússia acusou a Ucrânia de atacar um depósito de combustíveis em território russo na cidade de BelgorodReuters
Míssil russo deixa mortos e "buraco" em prédio do governo de Mykolaiv, perto de OdessaState Emergency Service of Ukraine via Reuters
Buraco atingiu vários andares no meio do prédio da sede do governo da cidade ucranianaNacho Doce/Reuters
Carro esportivo armado perto de prédio alvejado na administração estadual regional de MykolaivNacho Doce/Reuters
Membro do resgate observa destruição em parte do prédio da administração estadual regional de MykolaivState Emergency Service of Ukraine via Reuters
O governador regional, Vitaly Kim, afirmou que as equipes de resgate procuravam mais vítimas nos escombrosNacho Doce/Reuters
Sophia, 16, que foi separada da mãe, viúva, durante a guerra, abraça o seu irmão Mykhaylo, 8, em abrigo de Lviv, na Ucrânia Zohra Bensemra/Reuters
Voluntários cobrem estátua de Santo André em Kiev com sacos de areia para proteger o monumento de ataques russoVladyslav Musiienko/Reuters
Voluntário distribui comida doada para a população em Mykolaiv, no sul da UcrâniaNacho Doce/Reuters
Um mulher de Kharkiv reencontra amigas de Chernihiv após fuga para a RomêniaClodagh Kilcoyne/Reuters
Shopping na região de Kiev destruído após ataque russoMarko Djuricá/Reuters
Homem carrega cachorro pouco tempo após ataque russo que atingiu shopping center em KievSerhii Nuzhnenko/Reuters
A tenente Tetiana Chornovol, ex-deputada e que opera o sistema antitanque manuseia lançador que transportou seu carro em KievGleb Garanich/Reuters
Homem anda por área residencial de Kiev destruída em bombardeio russoMarko Djurica/Reuters
Membro das forças ucranianas checa a artilharia em sua base em KievGleb Garanich/Reuters
Mãe de Ivan Skrypnyk, major morto no ataque russo à base militar de Yavoriv, durante funeral em 17 de marçoPavlo Palamarchuk/Reuters
Pedaço de concreto sobre cama de apartamento residencial destruído em Kiev, em 17 de marçoThomas Peter/REUTERS
Escola é destruída durante bombardeio em Kharkiv, na UcrâniaOleksandr Lapshyn/Reuters
Voluntários brincam com crianças refugiadas da Ucrânia na PolôniaFabrizio Bensch/Reuters
Soldado ferido no ataque à base militar de Yavoriv em hospital local, em 13 de marçoKai Pfaffenbach/REUTERS
Região da base militar de Yavoriv após ataque aéreo russo, que deixou mais de 30 mortos em 13 de março@BackAndAlive/via Reuters
Bombeiros atuam em escombros de prédio atingido por mísseis em Kharkiv, em 14 de marçoVitalii Hnidyi/Reuters
Bombeiros de Kiev atuam para apagar incêndio em prédio residencial atingido por ataque russo, em 15 de marçoMarko Djurica/Reuters
Jornalista americano ferido em ataque em Irpin sendo atentido. Nessa ação, morreu o videodocumentarista Brent Renaud, em 12 de marçoReuters
Capelão militar abençoa soldado antes de ir para frente de batalha na região de Kiev, em 13 de marçoThomas Peter/Reuters
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky faz selfie com um soldado ferido em um hospital de Kiev, em 13 de marçoUkrainian Presidential Press Service via Reuters
Cratera em centro cultural atingido por explosivo em Byshiv, próxima à Kiev, em 12 de marçoThomas Peter/Reuters
Tanque destruído em área residencial de Volnovakha, na região separatista de Donetsk, em 12 de marçoAlexander Ermochenko/Reuters
Escombros de uma fabrica de sapatos após ataque russo em Dnipro, em 12 de marçoMykola Synelnikov/Reuters
Estádio Iuri Gagarin, em Chernihiv, danificado após ser alvo de explosivosFC Desna/Facebook/Divulgação
Estádio Iuri Gagarin, em Chernihiv, danificado após ser alvo de explosivosFC Desna/Facebook/Divulgação
Refugiados ucranianos atravessam a fronteira com a Romênia por balsaStoyan Nenov/Reuters
Civis que se voluntariaram para entrar para a Força de Defesa Territorial treinam com armas em Odessa, na UcrâniaAlexandros Avramidis/Reuters
Crianças dormem em centro esportivo convertido em centro de refugiados na PolôniaPiotr Skornicki/Agencja Wyborcza.pl via REUTERS
Monumento do Duque de Richelieu, fundador da cidade ucraniana de Odessa, foi quase todo coberto com sacos de areia para proteção contra ataques russosAlexandros Avramidis/Reuters
Homem carrega cachorro na fuga de Irpin, próxima a Kiev, em 9 de marçoMaksim Levin/REUTERS
Destruição em Sumy, uma das cidades mais atingidas pelos ataques e que tem corredor humanitário para fugaAndrey Mozgovoy/Reuters
Em Odessa, Esyea (6 anos) se despede da mãe em ônibus com refugiados. Ela está no colo da irmãAlexandros Avramidis/REUTERS
Em Irpin, policial se despede do filho, que fugiu com o resto da família por conta dos ataques russosThomas Peter/Reuters
Moradores de Irpin atravessam ponte danificada por bombardeio, em 7 de março. A cidade perto de Kiev é alvo de intensos ataquesCarlos Barria/Reuters
Antonov An-225 Mriya destruído no hangar do aeroporto de Hostomel em ataque no fim de fevereiroTV estatal russa/Reprodução
Parte de um míssil perto de um terminal de ônibus em Kiev, em 4 de marçoValentyn Ogirenko/Reuters
Mulher verifica destruição em casa atingida em Horlivka, na região separatista de Donetsk, em 4 de marçoAlexander Ermochenko/Reuters
Pessoas tentam embarcar em trem de Kiev para Lviv, em 4 de marçoGleb Garanich/Reuters
Bombeiro em destroços de escola atingida por bombas em Zhytomyr, em 4 de marçoViacheslav Ratynskyi/Reuters
Prédios residenciais após explosões em Borodyanka, na região de Kiev, em 3 de marçoMaksim Levin/Reuters
Comboio de veículos russos destruídos em Borodyanka, perto de Kiev, em 3 de marçoMaksim Levin/Reuters
Torre de TV atingida por explosivo em Kiev, em 1º de marçoReuters
Tanque destruído na cidade de Bucha, próxima de Kiev, em 2 de marçoSerhii Nuzhnenko/Reuters
Prédio do governo de Kharkiv após ser atingido por míssil russoCarlos Barria/Reuters
Sede do governo em Kharkiv é bombardeada nesta terça, 01 de marçoVyacheslav Madiyevskyy/Reuters
Edíficios residenciais destruídos por explosivos em Irpin, perto de Kiev, em 2 de marçoSerhii Nuzhnenko/Reuters
Gleb Garanich/ReutersPrédio em Kiev atingido e destruído por foguetes russos em 26 de fevereiro
Universidade Nacional de Kharkiv, danificada por ataques em 2 de marçoReuters
Casa destruída por ataque na região separatista de DonetskAlexander Ermochenko/Reuters
Vista da destruição de uma fábrica em Kharkiv, em 28 de fevereiroREUTERS
Criança brinca em parque diante de prédios atingidos por ataque em Kiev REUTERS/Umit Bektas
Área residencial nos arredores de Kiev atingida durante ataque russo REUTERS/Umit Bektas
Ponte destruída por explosivos em Bucha, cidade próxima a Kiev, em 28 de fevereiroMaksim Levin/Reuters
Prédio em Kharkiv danificado por bombardeios russos em 27 de fevereiro, na ação contra a segunda maior cidade da UcrâniaVitaliy Gnidyi/Reuters
A Rússia iniciou ofensiva contra a Ucrânia nesta quinta-feira (24)Ukrainian State Emergency Service/Handout via REUTERS
Interior de veículo russo Tigr-M destruído em Kharkiv, em 28 de fevereiroVitaliy Gnidyi/Reuters

Os militares da Rússia iniciaram o ataque contra o território da Ucrânia na última quinta-feira (24) por terra, mar e ar. Há registros de bombardeiros por todo o país, inclusive na capital, Kiev, no quarto dia consecutivo da invasão. Além da principal cidade, alvo de forte resistência das forças ucranianas, as principais frentes de ataque russo são oriundas das regiões de Kharkiv, no nordeste e segunda maior cidade ucraniana, e da Crimeia, pelo sul.

Mapa com os principais bombardeios realizados desde 24 de fev. Fonte: NYT

A Ucrânia ainda trava combate contra os separatistas apoiados pela Rússia em Luhansk e Donetsk, no leste.

Segundo informações compiladas pelo jornal americano The New York Times, boa parte dos 150 mil homens reunidos pelo governo de Putin estão em ação, e as forças russas já avançaram a norte e a leste de Kiev, mas ainda não conseguiram tomar a cidade apesar de intensos bombardeios registrados no sabado (26), concentrados na região próxima ao reservatório de água da cidade. Mais tropas russas, que não conseguiram tomar a cidade de Chernihiv, rumam para a capital da Ucrânia.

Imagens mostram que os ucranianos estão usando coquetéis molotov contra tanques russos. O Ministério da Defesa publicou um comunicado em que pediu aos moradores que não saíssem de casa e preparassem os artefatos. Instruções de como fazê-los foram exibidas na TV ucraniana. O enviado especial da Band, Yan Boechat visitou uma fábrica, em Kiev, na capital da Ucrânia. 

No sábado (26), um prédio residencial em Kiev foi atingido por um míssil. Imagens mostram que o artefato russo atingiu o edifício entre o 18º e 21º andar. A construção fica próxima ao aeroporto da capital, que foi esvaziado após o ataque.

O Presidente russo, Vladimir Putin, afirma que não pretende ocupar a Ucrânia, e sim “desmilitarizar” o país vizinho para ajudar os separatistas das províncias de Donetsk e Luhansk, no Leste da Ucrânia, cuja independência o Kremlin reconheceu na segunda-feira (21)

O líder russo afirmou que "quem interferir" no país vizinho "pagará" as consequências e acusou os Estados Unidos de terem "ultrapassado" a linha vermelha ao não atender os pedidos de segurança russos e tentar incluir os ucranianos na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). Inclusive, a porta-voz do governo deu um “recado" sobre a possibilidade da Finlândia e Suécia ingressarem na organização. Se os dois países, que participaram recentemente da cúpula virtual da entidade, ingressarem na Otan, enfrentarão “consequências militares e políticas”.

Negociações e retaliações

Volodymyr Zelensky, presidente da UCrânia, disse que a delegação do país vai se encontrar com uma delegação russa "sem pré-condições", perto do rio Pripyat, na fronteira entre Ucrânia e Belarus.

A União Europeia (UE) anunciou três novas sanções contra a Rússia após invasão à Ucrânia. Em comunicado oficial no domingo (27), foi determinado todas as aeronaves russas não poderão mais pousar, decolar nem sobrevoar o espaço aéreo dos países que integram o bloco.

Os países do Ocidente ainda se articulam para detalhar sanções econômicas à Rússia, como a exclusão do país do sistema de pagamento Swift. Além disso, o Banco Central russo está proibido de fazer transações no bloco, além de haver o congelamento dos ativos da entidade. A UE também quer “alvejar os oligarcas russos”.

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Ucranianos tentam deixar o país após ataques da Rússia
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Ucranianos tentam deixar o país após ataques da RússiaREUTERS/Bryan Woolston
Ucranianos tentam deixar o país após ataques da RússiaREUTERS/Umit Bektas
Ucranianos tentam deixar o país após ataques da RússiaREUTERS TV/via REUTERS
Ucranianos tentam deixar o país após ataques da RússiaREUTERS TV/via REUTERS
Ucranianos tentam deixar o país após ataques da RússiaREUTERS/Bryan Woolston

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