Luiza Hafner inspirou a mãe, Liana Vigna, a mudar de vida e entrou junto como parceira nos negócios.
Há dois anos, elas abriram uma empresa de reformas em Porto Alegre. A filha é arquiteta e cuida dos projetos. A mãe fica com a gestão das obras.
A ideia deu certo, e a relação delas ficou ainda mais forte.
“Começar ver sua filha crescer, despontar, fazer carreira solo, puxar a mãe para o trabalho, e a gente trabalhar juntas... Eu não tenho nem o que falar, nem tem como explicar isso. É muito maior do que qualquer coisa que eu podia imaginar”, disse Liana.
Quem pensa que maternidade e empreendedorismo não podem andar juntos está muito enganado. Mais da metade das mulheres empreendedoras no País são mães, e a maior parte delas abriu o negócio para conciliar o trabalho com a rotina dos filhos.
Natália Henn teve que se reinventar na cozinha quando descobriu que a filha é intolerante a lactose. Terminou deixando a carreira de bancária e se dedicou à produção de doces para quem tem restrições alimentares.
Com o novo trabalho, veio um horário mais flexível, e mais tempo para a filha.
“Diversificar meu tempo com ela. Então, participar da vida dela de forma ativa - levar e buscar na escola, que é uma coisa que eu primo bastante, é uma coisa que eu não conseguia fazer antes”, analisou Natália.