Monique Medeiros, mãe de Henry Borel, afirma que já sofreu agressões e ameaças por parte do namorado, o vereador Jairinho, e define o relacionamento deles como abusivo. As informações são do Ryan Lobo e Marcus Sadok, da BandNews FM no BandNews TV e Bora Brasil.
As afirmações foram feitas em uma carta, escrita pela professora dentro do presídio nos últimos dias, e assinada na sexta-feira passada.
No documento, Monique diz que estava sendo manipulada a todo momento, e que tentava se afastar de Jairinho, mas era ameaçada, assim como a família dela.
A professora ainda relatou ter percebido que era dopada pelo namorado, que colocava um "pó branco" no vinho dela. Monique também disse ter passado a tomar remédios para ansiedade por influência de Jairinho, e que se medicou para dormir no dia da morte de Henry. De acordo com ela, Jairinho também a convenceu de que não agredia o menino, inclusive no dia 12 de fevereiro, quando a babá enviou mensagens à Monique dizendo que o vereador se trancou no quarto com a criança, que saiu de lá mancando.
Segundo Monique, o relacionamento abusivo começou quando o vereador pediu para ela apagar diversas fotos de uma rede social. Depois, ele teria pedido para a namorada parar de responder mensagens e bloquear os amigos homens na internet.
Em outro trecho da carta, Monique chega a relatar que Jairinho ligava para ela pelo menos 20 vezes por dia, e que o político colocou localizador no telefone dela. Além disso, ele pedia para que ela mandasse fotos do que estava fazendo.
Monique afirma no documento que era perseguida enquanto ia para a academia, e que Jairinho pedia fotos para ver com qual roupa a namorada estava. Segundo ela, Jairinho também tinha muito ciúme da relação de Monique com Leniel Borel, ex-marido dela e pai do pequeno Henry.