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Lula sobre suposta agressão contra Moraes: ‘É preciso punir quem transmite ódio’

Declaração do presidente foi feita durante coletiva de imprensa em Bruxelas, na Bélgica; Lula também comentou a articulação do governo no Congresso

Da Redação

Lula sobre suposta agressão contra Moraes: ‘É preciso punir quem transmite ódio’
Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira (19), em entrevista coletiva em Bruxelas, que é preciso punir “severamente” quem transmite ódio e comparou os envolvidos na suposta agressão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no aeroporto de Roma, como “animais selvagens”. 

“O ódio surgido durante o processo eleitoral tem que ser extirpado, ninguém consegue viver azedo todo dia, ninguém consegue viver amargurado todo dia. Nós precisamos punir severamente pessoas que ainda transmitem ódio, como o cidadão que agrediu o ministro Alexandre de Moraes no aeroporto de Roma”, declarou o presidente. 

“Um cidadão desse é um animal selvagem, não um ser humano. O cidadão pode não concordar com a pessoa, mas ele não tem que ser agressivo, não tem que xingar, não tem que desrespeitar, ou seja, é possível a gente voltar a civilização”, acrescentou Lula. 

Para ele, pessoas que transmitem o ódio “renasceu no neofascismo colocado em prática no Brasil” e tem que ser extirpado. O petista declarou que o Brasil quer paz, trabalho, emprego, educação, saúde e viver bem, “é isso que o país simboliza e isso que vai acontecer”. 

Centrão

Durante a coletiva, o presidente Lula também falou sobre a entrada do centrão no governo federal. Segundo o deputado José Guimarães (PT-CE), a adesão dos partidos está “consolidada” e dependerá do líder brasileiro a definição dos ministérios que serão entregues ao Progressistas e ao Republicanos. 

“Quem discute ministro é o presidente da República, não é o partido que pede ministério, é o presidente que oferece. Então, em um momento adequado, que eu voltar, quando terminar as férias dos deputados, sem a pressa dos líderes, mas com a tranquilidade de quem tem a responsabilidade de presidir um país importante como o Brasil, eu chamarei as pessoas para conversar e, então, irei oferecer o que eu acho necessário oferecer para construir a tranquilidade no Congresso Nacional que nós precisamos”, declarou. 

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