O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (º) que vai escolher o novo Procurador-Geral da República (PGR) “no momento certo, na hora certa” e que não quer que o escolhido “seja amigo do Lula”.
A declaração do petista foi feita durante o "Conversa com o Presidente", programa ao vivo semanal do líder brasileiro transmitido pelas redes sociais todas as terças-feiras.
"Vou escolher com mais critério, com mais pente fino para não cometer erros. Não quero escolher alguém que seja amigo do Lula. Eu quero escolher alguém que seja amigo deste país, alguém que goste desse país, alguém que não faça denúncia falsa", afirmou o presidente.
“As pessoas já estão preocupadas com a sucessão do PGR, já estão preocupados com outro membro da Suprema Corte, essa é uma coisa que é uma naturalidade, ninguém nesse país tem mais experiência de escolher para um procurador do que eu, já escolhi três. Então, eu vou escolher no momento certo, na hora certa, eu vou conversar com muita gente, vou ouvir muita gente, vou atrás de informações de pessoas que eu penso, eu vou discutir se é homem ou se é mulher, tudo isso é um problema meu, que está dentro da minha cabeça e quando eu tiver o nome eu indico”, acrescentou.
IBGE
Ao comentar sobre a escolha de Márcio Pochmann para a presidência do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Lula disse que as pessoas “tentaram criar uma imagem negativa de uma pessoa qualificada”. “O Pochmann é um dos grandes intelectuais desse país, é um rapaz extremamente preparado, é um rapaz que eu escolhi porque eu confio na capacidade intelectual dele”, declarou.
Para Lula, Pochmann é um pesquisador exímio. “Algumas pessoas que possivelmente queriam ir para lá ficam colocando a dúvida sobre a idoneidade do Márcio Pochmann, eu queria dizer ao povo brasileiro que o Marcio Pochmann, se tiver 10 pessoas da mais alta, 100% capacidade idônea, uma é o Marcio Pochmann”, pontuou.
Durante a “Conversa com o Presidente", Lula afirmou que a ministra do Planejamento, Simone Tebet, sabia que Pochmann seria o escolhido para chefiar o IBGE “há muito tempo”.