O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) transmitiu preocupação com a tensão entre Venezuela e Guiana e defendeu o diálogo em telefonema com o presidente venezuelano Nicolás Maduro. A ligação entre os políticos aconteceu na manhã deste sábado (9).
Em 3 de dezembro, metade dos eleitores votaram em um referendo organizado pelo governo, que resultou em 95% dos votos a favor da anexação do território de Essequibo a Venezuela, região que corresponde a 70% do território da Guiana, e o interesse pela região cresceu após a descoberta da reserva de petróleo no ano de 2015.
“O presidente Lula transmitiu a crescente preocupação dos países da América do Sul sobre a questão do Essequibo. Expôs os termos da declaração sobre o assunto aprovada na Cúpula do Mercosul e assinada por Brasil, Uruguai, Paraguai, Argentina, Colômbia, Peru, Equador e Chile. Recordou a longa tradição de diálogo na América Latina e que somos uma região de paz”, informou o Palácio do Planalto.
Segundo o governo federal, Lula sugeriu que o presidente da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), Ralph Gonsalves, trate do tema com a Venezuela e a Guiana. “O presidente Lula reiterou que o Brasil está à disposição para apoiar e acompanhar essas iniciativas”, pontuou em comunicado.
Na conversa entre Lula e Maduro, o petista, segundo o Palácio do Planalto, ressaltou que é importante evitar medidas unilaterais que levem a uma escalada da situação.
Leia a nota do governo federal
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, na manhã deste sábado (9/12), telefonema do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
O presidente Lula transmitiu a crescente preocupação dos países da América do Sul sobre a questão do Essequibo. Expôs os termos da declaração sobre o assunto aprovada na Cúpula do Mercosul e assinada por Brasil, Uruguai, Paraguai, Argentina, Colômbia, Peru, Equador e Chile. Recordou a longa tradição de diálogo na América Latina e que somos uma região de paz.?
Fez um chamado ao diálogo e sugeriu que o presidente de turno da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), Ralph Gonsalves, trate do tema com as duas partes. O presidente Lula reiterou que o Brasil está à disposição para apoiar e acompanhar essas iniciativas.
Lula ressaltou que é importante evitar medidas unilaterais que levem a uma escalada da situação.