Lula faz videoconferência com familiares de desaparecidos em Israel

Desde o início do conflito, Lula tem mantido diálogo com líderes mundiais na tentativa de promover uma solução para a paz na região e ajuda aos civis

Da Redação com Agência Brasil

Lula faz videoconferência com familiares de desaparecidos em Israel
Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz uma videoconferência com famílias de brasileiros e de israelenses que estão em Israel. A conversa com representantes do Fórum de Famílias de Reféns e Desaparecidos é realizada na manhã desta quinta-feira (26). 

Participaram da conversa, o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Celso Amorim; o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e a assessora especial do presidente Clara Ant.

Segundo o Planalto, a videoconferência ocorreu a pedido do Fórum de Famílias, por meio de carta endereçada a Lula na sequência dos atos terroristas do Hamas. Participaram da conversa familiares de um brasileiro que se encontra desaparecido.

Depois de ouvir os familiares dos raptados, o presidente Lula condenou ataques contra civis, em quaisquer circunstâncias, e enfatizou a importância de que as pessoas diretamente atingidas pelo terrorismo e pela guerra sejam ouvidas. Lembrou que, nos dois lados do conflito, há pessoas que desejam a paz.

Desde o início do conflito entre Israel e Hamas, Lula tem mantido diálogo com líderes mundiais na tentativa de promover uma solução para a paz na região e ajuda aos civis. A preocupação do presidente é também com os cerca de 30 brasileiros que estão na Faixa de Gaza, aguardando a abertura da fronteira do território com o Egito para deixar a área do conflito.

No dia 7 de outubro, o Hamas lançou um ataque surpresa de mísseis contra Israel e a incursão de combatentes armados por terra, matando civis e militares e fazendo centenas de reféns israelenses e estrangeiros. Em resposta, Israel bombardeou várias infraestruturas do Hamas, em Gaza, e impôs cerco total ao território, com o corte do abastecimento de água, combustível e energia elétrica.

Os ataques já deixaram milhares de feridos e desabrigados nos dois territórios. O número de mortos na guerra já passou de oito mil. 

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