Lula e Luis Arce se reúnem na Bolívia: ‘Unidos somos mais fortes’

Primeira viagem oficial de Lula à Bolívia em seu terceiro mandato acontece quase duas semanas após a tentativa de golpe de Estado no país

Da Redação

Lula e Luis Arce se reúnem na Bolívia: ‘Unidos somos mais fortes’
Lula ao lado de Luis Arce, em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia
Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu nesta terça-feira (9) com o presidente da Bolívia, Luis Arce, em Santa Cruz de la Sierra. O encontro entre os líderes aconteceu quase duas semanas depois da tentativa de golpe de Estado no país. 

Esta é a primeira vez que Lula visita o país vizinho neste terceiro mandato. Já o presidente da Bolívia esteve no Brasil quatro vezes ao longo do último ano. Antes do encontro em território boliviano, ambos participaram da Cúpula do Mercosul, no Paraguai, onde Arce formalizou a adesão da Bolívia ao bloco.

“Feliz em receber em Santa Cruz, na Bolívia, nosso irmão presidente de Brasil, Lula. Unidos somos mais fortes e continuaremos fortalecendo a nossa irmandade e o trabalho coordenado para o bem-estar e o progresso do nosso povo”, escreveu Arce. 

Em publicação nas redes sociais, Lula pontuou que foi “muito bem recebido” pelo presidente boliviano “para uma série de agendas comerciais e diplomáticas entre Brasil e Bolívia”. 

Além da reunião bilateral com Luis Arce, a agenda de Lula prevê assinaturas de atos, declaração à imprensa, encontro com movimentos sociais e participação no encerramento de um fórum empresarial Bolívia-Brasil. 

Tentativa fracassada de golpe na Bolívia 

Em 26 de junho, um grupo de soldados do Exército, liderado pelo general Juan José Zúñiga, se reuniu na praça central Plaza Murillo, onde estão localizados o palácio presidencial e o Congresso boliviano. 

Com tanques blindados, eles arrombaram uma porta do palácio presidencial, o que permitiu que os soldados entrassem no prédio.

O presidente Luis Arce nomeou novos comandantes para as Forças Armadas e os soldados acabaram se retirando do local. Zúñiga e cerca de uma dezena de militares bolivianos já foram presos.

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