Lula reforçou que o plano é retornar a Brasília na próxima quinta-feira, 19, para "trabalhar normalmente". Contudo, destacou que ainda possui restrições indicadas pelos médicos, principalmente relacionadas a atividades físicas.
"A maior preocupação dos médicos é com os próximos 45 a 60 dias, porque é o período de cicatrização", afirmou, destacando que viveu momentos de preocupação, já que a cabeça, região afetada, é "muito delicada".
Sobre viagens internacionais, o petista informou que a próxima, para o Japão, está prevista apenas para 27 de março. "Ficarei tranquilo em Brasília, me cuidando", disse.
Apesar de agora a situação estar controlada, o médico Roberto Kalil Filho, que trata o presidente, afirmou que o cenário inicial era grave. "Podia ter acontecido o pior", disse.
Conforme mostrou o Estadão/Broadcast, Kalil avalia que Lula está "completamente apto" a se lançar candidato à reeleição para o cargo em 2026, quando seu atual mandato se encerra.
Durante a entrevista ao Fantástico, a primeira-dama, Janja Lula da Silva, classificou a internação de Lula no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, como um "momento angustiante". No entanto, avalia que o presidente está "firme e forte para voltar a cuidar do Brasil".