Lula chora ao falar sobre a fome em seu discurso à nação

O presidente se comprometeu em acabar com a fome no país

Por Andrey Mattos

O Presidente Lula estava visivelmente emocionado em seu discurso à nação, na tarde deste domingo (1°), no parlatório do Palácio do Planalto. Mas um dos momentos de maior emoção do mandatário no momento que falou sobre a volta da fome ao Brasil. 

Lula disse que: “A desigualdade e a extrema pobreza voltaram a crescer. A fome está de volta – e não por força do destino, não por obra da natureza, nem por vontade divina. A volta da fome é um crime, o mais grave de todos, cometido contra o povo brasileiro. A fome é filha da desigualdade, que é mãe dos grandes males que atrasam o desenvolvimento do Brasil. A desigualdade apequena este nosso país de dimensões continentais, ao dividi-lo em partes que não se reconhecem”. 

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Lula recebe a faixa das mãos da catadora de recicláveis Aline SousaUeslei Marcelino/Reuters
O cacique Raoni abraça Lula após a entrega da faixa presidencialUeslei Marcelino/Reuters
Lula chora durante discurso ao falar sobre a fome no BrasilAdriano Machado/Reuters
Lula e representantes do povo olhar para a multidãoRicardo Moraes/Reuters
O cacique Raoni e Lula durante a cerimônia da entrega da faixaRicardo Moraes/Reuters
Aline Sousa e Lula são observados pelos guardas da PresidênciaUeslei Marcelino/Reuters
Lula acena ao caminhar pela rampa do PlanaltoUeslei Marcelino/Reuters
Multidão lota a Esplanada dos MinistériosReprodução/Band
Lula discursa observado pelo presidente do Senado, Rodrigo PachecoJacqueline Lisboa/Reuters
Lula chega ao Congresso para fazer discurso de posseJacqueline Lisboa/Reuters
Lula assina termo de posse como novo presidente do BrasilJacqueline Lisboa/Reuters
Lula, Janja, Lu e Alckmin acena para a multidãoUeslei Marcelino/Reuters
Lula, Janja, Lu Alckmin e Geraldo Alckmin durante o desfile no Rolls-Royce presidencialUeslei Marcelino/Reuters
O presidente Lula acena durante desfile em carro abertoUeslei Marcelino/Reuters
O presidente Lula acena durante desfile em carro abertoUeslei Marcelino/Reuters
A primeira-dama Janja da Silva conversa com Lula no Rolls-RoyceUeslei Marcelino/Reuters
Lula desfila em carro aberto Amanda Perobelli/Reuters
Lula, Janja, Lu e Alckmin desfilam no Rolls Royce da PresidênciaUeslei Marcelino/Reuters
Fãs de Lula lotam a Esplanada dos MinistériosREUTERS/Pilar Olivares
Apoiadores de Lula lotam a Esplanada dos MinistériosREUTERS/Adriano Machado
Público lota a Praça dos Três Poderes para a posse de LulaAdriano Machado/Reuters
Público chega para acompanhar a posse de LulaAdriano Machado/Reuters
Bombeiros jogam água na multidão para amenizar o calorAdriano Machado/Reuters
Fãs de Lula lotam a Esplanada dos MinistériosAdriano Machado/Reuters
Mulher se fantasia com a faixa presidencial para a posse de LulaAmanda Perobelli/Reuters
Detectores de metal são usados para revistar as pessoas em BrasíliaAmanda Perobelli/Reuters
Segurança é reforçada e visitantes são revistados em BrasíliaAmanda Perobelli/Reuters
Multidão lota a Praça dos Três Poderes para a posse do presidente LulaAmanda Perobelli/Reuters

A voz do presidente ficou embargada ele precisou pausar o discurso quando se referiu às famílias pedindo ajuda nos sinais das grandes cidades. “Nestes últimos anos, o Brasil voltou a ser um dos países mais desiguais do mundo. Há muito tempo não víamos tamanho abandono e desalento nas ruas.

Mães garimpando lixo, em busca do alimento para seus filhos. Famílias inteiras dormindo ao relento, enfrentando o frio, a chuva e o medo. Crianças vendendo bala ou pedindo esmola, quando deveriam estar na escola, vivendo plenamente a infância a que têm direito.

Trabalhadoras e trabalhadores desempregados exibindo, nos semáforos, cartazes de papelão com a frase que nos envergonha a todos: “Por favor, me ajuda” falou antes de se emocionar e chorar no parlatório. 

O presidente fez um compromisso e disse que uma das missões dele e de seu governo é acabar novamente com a fome no país. “Reassumo o compromisso de cuidar de todos os brasileiros e brasileiras, sobretudo daqueles que mais necessitam. De acabar outra vez com a fome neste país. De tirar o pobre da fila do osso para colocá-lo novamente no Orçamento” finalizou.

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