O escritor e jornalista Luís Cosme Pinto esteve presente, na manhã deste sábado (29), na Biblioteca Parque Villa-Lobos, em São Paulo. No evento “Segundas Intenções”, mediado por Manuel da Costa Pinto, o autor de livros de crônicas falou sobre a experiência como leitor, a paixão pelo jornalismo e suas obras.
O carioca, que vive em São Paulo, começou a ler com a avó. Ele conta que foi alfabetizado com a ajuda dela e durante a conversa disse que lembra perfeitamente do primeiro livro que leram juntos, que foi o clássico “Sem Família”, do escritor francês Hector Malot.
Cosme também comentou sobre a paixão pelos veículos de comunicação. “Eu comecei no rádio, que foi a minha grande paixão de jornalista iniciante, que me estimulou muito a estudar jornalismo”, declarou Cosme, que trabalhou na rádio Bandeirantes, do Rio de Janeiro.
Ele também comentou sobre a linguagem das suas obras. “Ponte Aérea é um livro com bastante frescor, meu primeiro livro, é um livro que escrevi talvez sem tanto conhecimento teórico, mas com muito conhecimento de presença. Tem muita relação afetiva, histórias que já tinha passado na infância, algumas com minha avó e com meus pais”, declarou.
Em relação ao livro Birinaites, lançado neste ano, Luís Cosme Pinto afirmou que foi um livro no qual se preparou mais, já que era uma pessoa mais madura e tinha mais leitura. “Eu acho que o Brasil, de alguma maneira, se tornou a terra da crônica por conta dessa ginga dos nossos cronistas, que eu não conhecia, mas aprendi com mais profundidade e trouxe um pouco disso para o Birinaites”, pontuou ao citar cronistas como Rubem Braga, Antônio Maria, Raquel de Queiroz, entre outros.
Confira o bate-papo completo de Luís Cosme Pinto na Biblioteca Villa-Lobos