Os presidentes das duas casas legislativas, Rodrigo Pacheco (PSD), do Senado, e Arthur Lira (Progressistas), da Câmara Federal, além do senador Davi Alcolumbre (União Brasil), devem se reunir nesta segunda-feira (5) para discutirem a chamada PEC da transição. O texto prevê furar o teto de gastos para bancar o Bolsa Família de R$ 600 com acréscimo de R$ 150 por criança nas famílias beneficiadas.
Pelo menos R$ 175 bilhões devem ser aprovados pelos congressistas, suficientes para bancar a promessa de campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a partir de 2023. O PT negocia o espaço no orçamento até 2026, além de calcular despesas em torno dos R$ 200 bilhões para outras áreas.
No dia 28 de novembro, o partido protocolou a PEC no Senado, sob a assinatura do senador Marcelo Castro (MDB), aliado de Lula e relator-geral do Orçamento de 2023. No dia seguinte, as assinaturas necessárias para a tramitação do texto foram adquiridas.
Após passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a matéria deverá ter a aprovação de pelo menos 49 senadores. Depois, segue para a Câmara, onde deverá conquistar 308 votos.