As declarações ocorreram após uma reunião na Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), em Brasília. "Não fui chamado", disse Lira ao ser questionado por jornalistas se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, haviam lhe convidado para alguma reunião sobre o tema.
Em relação à aprovação do conjunto de medidas ainda neste ano, Lira disse que "tem que ser", ainda que falte cerca de um mês para o encerramento dos trabalhos legislativos. "Eu imagino que tenha necessidade de ser", disse o presidente da Câmara.
Para viabilizar o ajuste fiscal, o governo terá de enviar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) e um projeto de lei complementar ao Congresso.
Segundo Haddad, as propostas de redução nos gastos ainda devem ser apresentadas a Lira e ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), antes do anúncio formal.