O deputado federal Arthur Lira (PP) deve vencer Baleia Rossi (MDB) na eleição para a presidência da Câmara já no 1º turno, prevê o líder do governo na Casa. Esse é o “sentimento geral” entre os deputados, afirmou Ricardo Barros em entrevista à Rádio Bandeirantes.
Barros preferiu evitar um placar, mas acredita em algo em torno de 300 votos para o colega do Progressistas. “Prognóstico é Arthur Lira vence em primeiro turno as eleições para presidência da Câmara. Estou aqui na liderança do governo agora tenho conversado com vários parlamentares e esse é o sentimento geral, vamos aguardar a abertura da urna. A mantra é o seguinte: ‘eleição só depois da apuração’. Arthur Lira deve vencer em primeiro turno e é isso que importa”, disse.
Auxílio Emergencial
Uma nova fase de pagamento do auxílio emergencial “não está no horizonte”, segundo o líder do governo na Câmara. O que está no radar, sim, é o aumento do bolsa família, com sacrifício em investimentos, ressalta Ricardo Barros.
“O que nós podemos resolver agora quando votarmos o Orçamento de 2021, que está previsto para fevereiro, nós poderemos sim ter um aumento do Bolsa Família, que já tem R$ 38 bilhões e que poderá ser ampliado com o sacrifício de outras áreas. Todos os investimentos do governo são R$ 26 bilhões e pode ser feito uma decisão política de reforçar o Bolsa Família. O Auxílio Emergencial não está no horizonte por conta de que não há outro decreto de calamidade pública e em consequência um outro orçamento de guerra e espaço fiscal para o pagamento do Auxílio Emergencial”, explicou.
Ministério da Saúde
Ex-ministro da Saúde, Barros é cotado para reassumir o cargo se o presidente Jair Bolsonaro resolver substituir Eduardo Pazuello. Na entrevista a Claudio Humberto e Pedro Campos, no Jornal Gente, ele garantiu que não se vê de volta à pasta, e avaliou como “bom” o trabalho do general
“Não acredito que não. Eu penso que o general Pazuello está cumprindo bem o seu papel dentro das limitações que o momento nos impõe, dentro das orientações que ele recebe, dentro do conjunto de fatores, que nesse momento estão pressionando as decisões que são tomadas na pandemia ele é a pessoal ideal para conduzir o processo que está sendo efetivo. Já fui Ministro da Saúde e tive minha oportunidade de agir. Nós temos que evitar tanta rotatividade de ministros. A média de permanência é de 10 meses e obviamente prejudica muito a continuidade de políticas estabelecidas”, afirmou.
Para Ricardo Barros, o Brasil vai se tornar o país com mais imunizados no mundo, assim que obtiver uma quantidade maior de vacinas contra o coronavírus.