Laudo aponta que arma apreendida não matou PM da Rota, no litoral de SP

A arma era atribuída pela polícia ao suspeito, que está preso preventivamente

Da redação

A perícia concluiu que a bala responsável por matar o soldado da ROTA Patrick Bastos Reis, de 30 anos, no Guarujá, litoral paulista, não partiu da pistola 9 milímetros apreendida na investigação. Foram comparados 14 projéteis da arma com outro do mesmo calibre retirado do corpo do PM. 

O laudo diz que a pistola que tinha numeração raspada estava em péssimo estado de conservação, mas encontrava-se apta para a realização de disparos. A arma foi achada num beco da comunidade depois de uma denúncia anônima.

A arma era atribuída pela polícia ao suspeito Erickson David da Silva, conhecido como Deivinho, que está preso preventivamente e nega ter feito o disparo. Patrick patrulhava a comunidade da Vila Zilda, no Guarujá, quando foi atingido. O crime aconteceu em julho deste ano. 

Operação Escudo

A operação Escudo foi uma reação da PM à morte do soldado que foi baleado e morto no Guarujá. Segundo a SSP, ele foi atingido quando fazia patrulhamento em uma comunidade. A pasta informou que a polícia conseguiu identificar e prender todos os envolvidos.

“Esperamos que novas operações não sejam necessárias, mas caso se façam necessárias, caso o Estado seja afrontado, em qualquer ponto, operações como a Escudo serão desencadeadas”, disse o secretário de Segurança Pública (SSP), Guilherme Derrite. De acordo com a SSP, foram presas 958 pessoas nos 40 dias de operação.

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