Justiça torna ré suspeita de matar filha e esconder corpo na geladeira em SP

Ruth Floriano vai responder pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver

Por Karina Cordeiro

Mãe matou a própria filha em São Paulo
Reprodução/Brasil Urgente

A Justiça de São Paulo aceitou nesta quinta-feira (31) a denúncia oferecida pelo Ministério Público contra Ruth Floriano, suspeita de matar a própria filha de oito anos, esquartejar e esconder o corpo na geladeira de casa. Segundo a polícia, ela confessou o crime. 

Ruth Floriano vai responder pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. A prisão preventiva também foi mantida pela Justiça de São Paulo. 

O corpo de Alany foi encontrado em uma geladeira, escondido e em avançado estado de decomposição. “Chegamos no local foi constatado as partes do corpo no interior da residência, algumas em putrefação e outras no congelador, algumas partes no cooler e outras em sacolas”, conta o soldado Ramos, responsável pela ocorrência em entrevista ao Brasil Urgente. 

Ruth matou a filha com uma facada no peito, depois esquartejou a filha e tentou se livrar do corpo aos poucos, para não levantar desconfianças. A mulher confessou a barbárie. “Ela falou que ela havia cozido a parte do tórax da criança e adicionado ácido para tentar dissolver e jogar pelo ralo, mas não conseguiu”, conta o soldado. 

A descoberta do crime ocorreu após a mudança da acusada, há 15 dias. Os vizinhos ajudaram com a mudança, mas desde o início desconfiaram do comportamento de Ruth. A geladeira, durante a mudança, estava vedada com fita preta e coberta por um lençol. A mulher que alugou a casa para Ruth decidiu entrar e ver o que era. 

“Achei que era droga na geladeira, só que não era droga, eu abri a geladeira e era o corpo de uma criança. Ela enganou todo mundo", conta a vizinha ao Brasil Urgente. Ao confessar o crime, Ruth contou que matou a criança após usar drogas e por estar com raiva do pai da menina. 

Alany sofria maus-tratos

A tia da menina que cuidava da criança a maior parte do tempo, mas a mãe tinha a guarda e, por isso, ficava com a garota. Para o Brasil Urgente, a prima contou que Alany pedia para morar com a tia e os primos o tempo todo. “Ela sempre falava: 'Tia quero morar com você, a a mãe me deixou de castigo, hoje ela bateu minha cabeça na parede. A tia era sempre chamada na escola, aí aconteceu isso, a gente já esperava”, conta. 

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