A Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido da defesa de Monique Medeiros e do ex-vereador Jairinho e mantem a prisão preventiva dos acusados que respondem pela morte do menino Henry Borel, de 4 anos, em março deste ano.
Segundo o juiz Daniel Werneck Cotta, os crimes foram cometidos com extrema covardia e agressividade e, portanto, a liberdade dos presos poderia causar medo às testemunhas. Na decisão, o magistrado destaca ainda que Monique e Jairinho teriam coagido pessoas para mentir ou omitir aspectos relevantes em declarações.
O juiz também lembra que durante o cumprimento dos mandados de prisão temporária, Monique e Jairo não estavam nos endereços fornecidos às autoridades. Nesta segunda-feira (19), a Justiça também recebeu o pedido de reparação no valor de pelo menos R$ 1,5 milhão por danos causados ao pai de Henry, Leniel Borel.
O advogado de Jairinho, Braz Sant'Anna, disse que vai seguir com a solicitação de indeferimento da prisão preventiva no Tribunal de Justiça. A reportagem da BandNews FM aguarda posicionamento da defesa de Monique.