A Justiça negou o pedido do Ministério Público de São Paulo de mandar Elize Matsunaga de volta à prisão. O MP havia feito o pedido após abertura de investigação pela Polícia Civil, por possível uso de documento falso para trabalhar em construções de luxo em Sorocaba.
Segundo decisão da Vara de Execuções Criminais de Franca, onde Elize mora, ela segue em liberdade condicional porque a investigação da Polícia Civil “está em fase inicial, sem condenação, e ela tem cumprido as condições que lhe foram impostas”.
Atualmente, Elize cumpre a pena de 19 anos e 11 meses por matar e esquartejar o marido, Marcos Matsunaga, em liberdade condicional. Ela foi detida no último dia 27, quando esteve na cidade para fazer uma visita, e levada ao 8° Distrito Policial da cidade, onde foi interrogada e formalmente indiciada na presença do advogado dela.
Nas redes sociais, o secretário de Segurança do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite escreveu: “A Polícia Civil identificou que Elize Matsunaga usava documento falso em Sorocaba. Infelizmente, a reincidência criminal é uma das realidades com as quais nossas polícias se deparam. Ela havia sido solta na progressão de pena, que se demonstra entrave para segurança pública”.