A Justiça do Rio determinou a transferência de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, para um presídio federal fora do estado. Atualmente Zinho está detido no Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste da cidade.
Apontado como o chefe da principal milícia da zona oeste carioca, ele é considerado extremamente violento. Foragido desde 2018, Zinho se entregou à polícia federal em dezembro de 2023.
Ele é acusado de ordenar a queima de 35 ônibus como retaliação pela morte de um sobrinho, há quatro meses. Atualmente, ele está isolado numa ala de segurança máxima de Bangu.
Denunciado pelo Ministério Público, Zinho responde pelos crimes de organização de milícia particular, extorsão a moradores e comerciantes, corrupção de policiais, receptação de produtos ilícitos, porte e posse ilegal de arma de fogo e explosivos.
Segundo a denúncia, ele exerce a liderança da milícia conhecida como Tropa do Z ou Bonde do Zinho, “sendo todos os demais integrantes da malta a ele subordinados.
Desta forma, por ser o capo da súcia, mentor intelectual e líder da empresa criminosa”, diz o texto da denúncia, “detém o domínio final sobre os atos criminosos praticados por seus subordinados”.