A Justiça do Rio converteu a prisão em flagrante do capitão do Corpo de Bombeiros João Maurício Correia em preventiva. A decisão foi tomada durante audiência de custódia nesta terça-feira (12) na cadeia pública de Benfica, no Rio de Janeiro. As informações são de Ryan Lobo, Christiano Pinho e Gustavo Sleman, da BandNews FM Rio.
Na última segunda-feira (11), o militar atropelou e matou um taxista que pedalava no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste da cidade. Claudio Leite da Silva foi enterrado no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap.
O juiz Antônio Luchese atendeu a um pedido do promotor Bruno Guimarães. No documento, o magistrado, além de citar a gravidade do caso, usou como argumento um vídeo que mostra o oficial ingerindo bebidas alcóolicas em um posto de gasolina antes do crime.
O relato de uma testemunha também é citado na decisão. Segundo o depoimento, antes do acidente, João não conseguia ficar em pé e saiu da loja de conveniência em alta velocidade.
O exame de alcoolemia feito no bombeiro que matou um ciclista atropelado deu negativo. O teste foi realizado no Instituto Médico Legal, quase sete horas após o acidente.
Em um documento obtido pela reportagem da BandNews FM, o perito responsável pelo exame destaca que o capitão João Maurício Correia Passos apresentava equilíbrio e coordenação motora sem alteração, mas tinha dificuldades em responder perguntas sobre o acidente.
Apesar do resultado, a Polícia Civil indiciou João por homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar, fuga do local e embriaguez ao volante.
João Maurício Correia Passos foi preso após atropelamento com morte no Recreio
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