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Justiça de SP nega novo recurso da defesa de Robinho

Na decisão, o juiz Luiz Guilherme Cursino de Moura Santos, da Vara de Execuções Criminais de São José dos Campos, citou que o estupro já é considerado um crime hediondo

Da redação

Justiça de SP nega novo recurso da defesa de Robinho
Reprodução | Band

A Justiça de São Paulo negou um novo recurso da defesa do ex-jogador Robinho. A Defesa do ex-jogador havia solicitado à Justiça, em maio deste ano, que o crime de estupro fosse considerado 'comum' e não 'hediondo', fazendo com que Robinho cumprisse menos tempo na P2 em Tremembé (SP).

Na decisão, o juiz Luiz Guilherme Cursino de Moura Santos, da Vara de Execuções Criminais de São José dos Campos, citou que o estupro já é considerado um crime hediondo.

O ex-atacante Robson de Souza, o Robinho, foi preso pela Polícia Federal em março deste ano e vai cumprir a pena de nove anos de prisão após ser condenado por estupro na Itália. Ele foi levado para o Presídio de Tremembé, conhecido como “Cadeia dos Famosos”.

O caso Robinho

Os ministros do STJ não examinaram as provas e o mérito da decisão da Justiça italiana, mas julgaram se foram preenchidos todos os requisitos legais para que a pena de prisão seja cumprida no Brasil, conforme requerido pela Itália. 

Robinho foi condenado na Itália em 2017 pelo crime que aconteceu em 2013, na boate Sio Cafe, em Milão, e a vítima era uma jovem albanesa. Outros cinco brasileiros foram denunciados por participação no caso, mas apenas Robinho e Ricardo Falco foram levados a julgamento na Itália. 

Em 2022, a corte italiana julgou a última instância e chegou ao veredito final da condenação de Robinho por nove anos. Por ser cidadão brasileiro, o jogador não foi extraditado.

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