Justiça de SP marca julgamento de acusados de sequestrar Marcelinho Carioca

Crime aconteceu em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, em dezembro de 2023. Julgamento deve acontecer em 2 de agosto

Da Redação

Marcelinho Carioca
Reprodução

A Justiça de São Paulo marcou para o dia 2 de agosto, às 13h30, o julgamento dos sete réus acusados de envolvimento no sequestro do ex-jogador de futebol Marcelinho Carioca e da amiga dele, Taís Alcântara. O crime aconteceu em dezembro de 2023, em Itaquaquecetuba, na Região Metropolitana da capital

Eles foram sequestrados após terem saído do show do cantor Thiaguinho, na Neo Química Arena, em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo. As vítimas foram encontradas na manhã de 18 de dezembro e foram encaminhadas para o Palácio da Polícia, no centro da capital. Marcelinho e a amiga foram mantidos reféns por quase 36h. 

O julgamento será realizado de forma virtual, ou seja, por meio de videoconferência, pelo juiz Sérgio Cedano, da 2ª Vara Criminal do Fórum de Itaquaquecetuba. 

Ao menos cinco pessoas foram presas, entre "carcereiro" e conteiros - o que recebem valores de extorsões via Pix, e outros suspeitos foram ouvidos pelos policiais. Duas pessoas estão foragidas. 

Em entrevista ao José Luiz Datena, no Brasil Urgente, o ex-jogador detalhou o caso. Questionado se teria algum envolvimento com a mulher com quem esteve em cárcere privado, o ex-jogador negou, disse que são apenas amigos, e que foi obrigado, e ameaçado com uma arma na cabeça, a falar em vídeo que teria um caso com ela.

“Fui no show do Thiaguinho, no sábado (16), e sai da Neo Química Arena por volta de meia-noite e quarenta. Voltando para casa – eu moro em Arujá – falando com ela (a amiga) e outras pessoas que iriam no show de domingo (17), eu falei que não poderia ir, por estar em um evento no CT do Corinthians, e que ia entregar os ingressos de domingo para eles”, contou Marcelinho.

“Questão de eu chegar na frente da casa dela, falar com todo mundo que estava ali, chegaram três indivíduos e me abordaram. Aí eu tomei essa coronhada na minha cabeça e eu não vi mais nada. Eu entrei no carro já encapuzado e não vi mais nada”, completou o ex-jogador.

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