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Justiça bloqueia R$ 18,5 milhões de investigados por financiarem atos golpistas

Suspeitos de financiarem os atos golpistas que culminaram na depredação de prédios na Praça dos Três Poderes tiveram bens bloqueados

Por Nathália Pase

Justiça bloqueia R$ 18,5 milhões de investigados por financiarem atos golpistas
Reuters

A Justiça Federal do Distrito Federal ampliou para R$ 18,5 milhões o bloqueio de bens dos investigados pelo financiamento de atos golpistas que culminaram na invasão e depredação dos prédios que compõem a Praça dos Três Poderes, em Brasília. O valor diz respeito aos prejuízos preliminares apresentados pela Advocacia Geral da União (AGU).

De acordo com a AGU, só no Palácio do Planalto, o prejuízo foi de quase R$ 8 milhões. Na Câmara Federal, pouco mais de R$ 1,1 milhões, enquanto, no Supremo Tribunal Federal (STF), quase R$ 6 milhões.

Os bens bloqueados dos investigados devem ser usados para cobrirem os custos das reformas na Praça dos Três Poderes. Acontece que, no dia 8 de janeiro, extremistas invadiram e depredaram o Congresso Nacional, o Planalto e o STF. Tudo isso porque não respeitam o resultado das urnas.

“Ante o exposto, recebo o aditamento à petição inicial, a fim de não só aumentar o limite pecuniário do decreto de indisponibilidade (até o valor de R$ 18 milhões e meio), como também para estender seus efeitos à ré Sheila Ferrarini”, diz documento assinado pelo juiz federal Francisco Alexandre Ribeiro.

Sheila foi acrescentada ao processo a pedido da União após nota fiscal com o nome dela aparecer no fretamento de ônibus que iam a Brasília. Segundo a decisão, a investigada também constava na lista de passageiros. Devido a isso, os bens dela ficaram indisponíveis.

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