Justiça de Campinas arquivou o inquérito policial que investigava o assassinato do Toninho do PT, ex-prefeito da cidade. O crime, que ocorreu em 2001, foi arquivado pois prescreveu após o tempo de investigação expirar.
O juiz José Henrique Torres tomou a decisão nesta quarta-feira (16) após um ano julgando a prescrição do caso, que fez 20 anos em setembro de 2021. Segundo a lei, mesmo que se encontre um culpado pela morte de Toninho, ele não será mais punido.
A família chegou a acionar a Organização dos Estados Americanos (OEA), para o Brasil ser punido por omissão, já que não chegou a uma conclusão do caso. O Ministério Público, apesar de encontrar uma figura suspeita, que morreu um mês depois do assassinato, não há elementos que provem que tenha sido um crime político.
Relembre o caso
Antônio da Costa Santos exercia o cargo de prefeito de Campinas quando foi morto à tiros às 22h20 do dia 10 de setembro de 2001. Toninho estava no cargo apenas oito meses e dez dias quando foi assassinado.
Um inquérito policial concluiu que o prefeito, durante viagem de carro, foi morto por ‘atrapalhar o trânsito’ de um bando de criminosos. Foram efetuados três tiros contra o prefeito, uma delas atingindo Toninho na artéria aorta e o matando instantaneamente. Apesar disso, a família seguiu investigando o caso.