O juiz Gustavo Germano Francisco Arguello acolheu a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Paraná e tornou o policial penal Jorge Guaranho réu por homicídio qualificado por motivo fútil pela morte do guarda municipal Marcelo Arruda.
Segundo o MP, Guaranho agiu por motivo fútil decorrente de “preferências político-partidárias antagônicas” e colocou a vida de mais pessoas em risco ao efetuar disparos diversas vezes. O policial tem dez dias para apresentar defesa e testemunhas que serão ouvidas.
No último dia 10 deste mês, Marcelo comemorava seu aniversário de 50 anos com uma festa com decoração com o tema do Partido dos Trabalhadores (PT) quando Guaranho invadiu o local armado ameaçando os convidados, trocou tiros e matou a Marcelo Arruda. O policial penal foi atingido por três tiros e precisou ser levado a um hospital, onde permanece internado.
Na última semana, a Polícia Civil indiciou Jorge Garanho por homicídio qualificado por motivo torpe e perigo comum. O inquérito policial que investiga o ato foi concluído na quinta-feira (14) e segundo a Polícia Civil não há provas para o indiciamento por crime político contra o petista.
No decorrer da semana, foram ouvidas 18 pessoas, entre testemunhas e familiares das partes. Sem dúvidas em relação a autoria do crime, confirmada por imagens de câmeras de monitoramento, as investigações caminharam no sentido de esclarecer a motivação e as circunstâncias do fato.