Perfis que rastreiam discursos de ódio na internet apontaram um aumento no número de publicações contra os jurados que condenaram o ex-presidente Donald Trump.
Apesar do julgamento ter ocorrido a portas fechadas, dados que seriam de pessoas ligadas ao processo se multiplicaram nas redes. Por precaução, as autoridades de Nova York já discutem planos de contingência para 11 de julho, dia da divulgação da sentença do ex-presidente.
Juristas americanos descartam a chance de Trump ser preso. E sim que ele tenha de pagar uma multa pelas fraudes fiscais ou cumprir pena em liberdade condicional, tendo que pedir autorização à justiça sempre que precisar sair de Nova York.
Trump e seus advogados só poderão recorrer da condenação após a divulgação da sentença. E a batalha nos tribunais deve se arrastar por meses.
O ex-presidente terá um prazo de 30 dias para notificar o tribunal sobre o recurso. Em seguida, a defesa vai ter seis meses para protocolar a revisão da pena.
Se a condenação for mantida, os advogados do ex-presidente poderão recorrer ao tribunal de apelações, a corte mais alta de Nova York, composta por sete juízes. Se o veredicto persistir, restará ao empresário apelar à suprema corte, em Washington.
Especialistas entendem que se Trump levar o caso até o fim, a chance de se livrar da condenação é grande, já que o tribunal tem seis juízes de perfil conservador - três deles indicados pelo ex-presidente.