Jornow: Lula faz balanço dos 100 primeiros dias de governo

Durante reunião com ministros na manhã desta segunda-feira (10), Lula afirmou que o governo voltou a conciliar o conciliar crescimento econômico e inclusão social

Da Redação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) completa nesta segunda-feira (10) os primeiros 100 dias de governo do seu terceiro mandato. Na reunião com os ministros, o político fez um balanço das ações realizadas pela gestão durante os três primeiros meses de 2022. 

Durante discurso, Lula relembrou os atos criminosos de 8 de janeiro, em Brasília, citou a gestão do governo anterior. De modo geral, Lula fez referências a todas as pastas e criticou, novamente, a taxa de juros que, segundo ele, por ser alta “estão brincando com o povo”. 

O líder brasileiro afirmou que o país voltou a conciliar o social e o desenvolvimento econômico. “O Brasil voltou a ter um governo! Um governo que se espelha no povo brasileiro e acorda cedo para trabalhar. O Brasil voltou a trabalhar naquilo que deveria ser a razão de todos os governos: cuidar das pessoas”, disse o presidente. 

Para Lula, o país voltou a dar assistência para as pessoas que mais precisam e, nos últimos anos, foram vítimas da ausência do governo. “O Brasil voltou a conciliar novamente o crescimento econômico com inclusão social para reconstruir o que foi destruído e seguir adiante”, acrescentou. 

“O Brasil voltou a ser um país sem fome”, diz Lula. Segundo ele, ao mesmo tempo que o país prepara o terreno para as obras de infraestrutura, voltou a cuidar da saúde, educação, de ciência e tecnologia, cultura e outras ações, como o retorno de programas sociais como o bolsa família. 

A Band listou os feitos do atual comando do Executivo desde o dia 1º de janeiro. Veja: 

Programas sociais

Entre os feitos dos primeiros 100 dias, o destaque vai para a MP que garante o pagamento de R$ 600 para mais de 21 milhões de famílias beneficiárias do Bolsa Família, já que os R$ 200 a mais que elas recebiam só seriam pagos até dezembro de 2022. Neste ano, o Orçamento da União previa apenas R$ 405.

Na prática, a liberação pela Câmara e Senado dos recursos necessários para o Bolsa Família de R$ 600 mostrou que o Planalto, apesar da forte oposição, tende a ter fôlego no diálogo com parlamentares. Os testes da base no Congresso ainda serão feitos com votações da área econômica nos meses de abril e maio.

Diversidade nos ministérios

Os 100 dias de governo também foram marcados pela posse dos ministros, com destaque para Fernando Haddad (PT), na Fazenda, Simone Tebet (MDB), no Planejamento, e Geraldo Alckmin (PSB), na Indústria, Comércio e Serviços. Os três lideram pastas que compõem a área econômica do governo. Vale lembrar que os nomes foram anunciados ainda no período de transição.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública foi outra pasta cuja posse foi bastante aguardada. O senador Flávio Dino (PSB), também ex-juiz federal e ex-governador do Maranhão, assumiu o posto com a promessa de desaparelhar órgãos estratégico, a exemplo da Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Política externa

No cenário internacional, o Brasil voltou a dialogar com países importantes, como os Estados Unidos, cuja relação com o governo Bolsonaro ficou estremecida devido à relação bolsonarista com o ex-presidente Donald Trump. Em 2020, nas eleições americanas, o então presidente brasileiro foi o último líder do G20 a parabenizar a eleição de Joe Biden.

Em contrapartida, no caso da eleição de Lula, Biden se apressou em celebrar a vitória petista, assim como o presidente da França, Emmanuel Macron, declaradamente amigo de Lula. Vale lembrar que, em 2019, Bolsonaro ofendeu Brigitte Macron, esposa do francês.

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