O Partido Progressista, que tem como membro o presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), fechou um acordo para a formação do maior bloco partidário da Casa. que reúne 173 deputados que envolve: Progressistas, União Brasil, PDT, PSB, Solidariedade, Avante, Patriota e pela federação Cidadania-PSDB.
Dentro do grupo, há partidos alinhados com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como o PSB e o PDT, porém há outras legendas que não são da base do governo, como o Progressistas.
As legendas do bloco controlam sete ministérios, que são:
- Turismo: Daniela Carneiro (União);
- Comunicações: Juscelino Filho (União);
- Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços: Geraldo Alckmin (PSB);
- Justiça e Segurança Pública: Flávio Dino (PSB);
- Portos e Aeroportos: Márcio França (PSB);
- Previdência Social: Carlos Lupi (PDT);
- Integração e Desenvolvimento Regional: Waldez Góes (PDT).
O super bloco foi articulado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, e o grupo é uma reação à oficialização de um outro bloco de partidos, que envolve o MDB, PSD, Republicanos, Podemos e PSC, com 142 deputados.
O primeiro líder deste bloco criado nesta quarta-feira (12), deputado Felipe Carreras (PSB-PE), disse que a ideia é buscar a convergência nas votações.
"Nós fomos muito questionados em relação a estarmos fazendo um bloco parlamentar, digamos, de partidos que não tem, necessariamente, uma convergência ideológica. Mas todos estes partidos têm uma convergência com a pauta democrática, e queremos, claro, fazer uma frente ampla que garanta a governabilidade pro governo federal".
Pelo Twitter, o presidente da Câmara, Arthur Lira, falou em conciliar as diferenças e em fortalecer os partidos. E afirmou que as diferenças ideológicas são menos importantes do que os interesses maiores do país.