Com o baixo nível dos rios que cortam os 62 municípios no Amazonas, a população é afetada de diversas maneiras. Além do transporte fluvial, economia e pesca prejudicadas pela seca, a saúde da população também tem uma piora, já que a falta de acesso à água potável causa aumento de doenças causadas pela estiagem.
No estado, a água agora chega às casas de forma barrenta, levando ainda mais problemas aos moradores, principalmente à população ribeirinha. Entre as doenças mais comuns nesse período, estão a hepatite A, febre tifoide e diarreia aguda, que muitas vezes vem acompanhada de dores musculares.
Outro fator agravante são as queimadas, que ocorrem com maior frequência nesse período. A fumaça gerada pelos incêndios prejudica a qualidade do ar e afeta principalmente quem tem rinite e sinusite.
Por isso, nesse período de tempo seco e baixa umidade do ar é importante ficar atento. Crianças e idosos devem ter uma atenção especial, principalmente quando se trata de doenças crônicas.